Imunomodulação Homeopática em Adenocarcinoma Papilífero Pulmonar - Relato de Caso
“A imunomodulação homeopática com M1, 4 gotas, 4 vezes ao dia, administrada no alimento. Delimitação do tumor após 1 mês e ausência de recidiva e metástase após 1 ano e 6 meses”
Introdução
Em 20 anos de pesquisas básicas, desenvolvidas no Laboratório de Células Neoplásicas da UFPR, foram demonstrados os efeitos dos Imunomoduladores Homeopáticos na diminuição da progressão tumoral e metástases através da modificação da ação biológica de macrófagos, linfócitos T citotóxicos e da modulação dos níveis de citocinas, como TNF-a, e espécies reativas de oxigênio no microambiente tumoral. Neste relato de caso as ações do Imunomodulador Homeopático M1 podem ser observadas na prática da Medicina Integrativa Veterinária em Adenocarcinoma Papilífero Pulmonar.
Apresentação do Caso
PRISCILA KASMANAS MOREIRA
CRMV – SP 21.566 – Médica Veterinária Acupunturista e Especialista em Terapia Energética
Hospital Veterinário Animaniac’s
ENEIDA JANISCKI DA LOZZO
CRF-PR 5586 – Farmacêutica Diretora Técnica
Homeoterápica Farmácia de Manipulação
Figura 1. Raio X de Tórax – Data: 26/10/2017
Nome: Mel
Espécie: Canina
Raça: Yorkshire
Sexo: Fêmea
Idade: 11 anos 6 meses e 22 dias
Proprietária: Priscila Kasmanas
Laudo: presença de uma formação ovóide de radiopacidade “água” com bordos definidos, medindo aproximadamente 3,90 cm de comprimento e 3,75 cm na topografia do lobo pulmonar direito entre o 5º e 8º espaço intercostal do hemitórax direito, sugerindo processo neoplásico, granuloma, cisto e/ou abcesso
Diagnóstico Inicial
Mel, uma cadela com 4 kg de peso, raça Yorkshire, 11anos de idade, apresentava engasgos frequentes e cansaço fácil. Em 23/10/201, um Rx de tórax (3 projeções VD, LLD e LLE) demonstrou presença de uma formação ovóide (descrita na FIGURA1), sugerindo processo neoplásico, granuloma, cisto e/ou abcesso. A extirpação cirúrgica da massa suspostamente tumoral não foi inicialmente indicada devido às dimensões da massa e desta ser extremamente aderente aos tecidos vizinhos, aderências dorsais e diafragmáticas. Em casos de tumores malignos com essas dimensões o prognóstico é de 2-3 meses de sobrevivência.
Terapêutica adjuvante
Foi iniciada como medida terapêutica adjuvante a imunomodulação homeopática com o Imunomodulador M1, 4 gotas, 4 vezes ao dia, administrada no alimento, e a suplementação nutricional com ômega3 (Ograx 1000) contendo DHA 170 mg/EPA 260 mg diariamente. Após 30 dias com este tratamento, foi realizada tomografia, verificando delimitação da formação (FIGURA 2), possibilitando então a intervenção cirúrgica.
Figura 2. Tomografia – Data: 24/11/2017
Após 1 mês de tratamento com M1. Tumor está delimitado. Possibilidade de intervenção cirúrgica
Intervenção cirúrgica
A cirúrgia foi realizada em 29/11/2017. A indução anestésica foi feita com propofol, manutenção com isoflurano e ventilação assistida manual. A toracotomia ocorreu ao nível do 5º espaço intercostal direito. Confirmou-se a presença de massa volumosa no lobo pulmonar craneal direito do qual foi feita lobectomia total (figura 10 e 11). Foi colocado dreno torácico e administrou-se em tempo cirúrgico amoxicilina, cloridrato de tramadol, cerenia, prednisona. No pós operatório paciente foi mantida em ventilação assistida em coma induzido para perfeita qualidade respiratória e manutenção de saturação de O2 em níveis adequados com preservação de tecido pulmonar, a previsão seria de 48h na ventilação devido a extensão cirúrgica e idade da paciente, porém 12 horas pós cirúrgica a paciente já respirava sozinha e foi retirada do coma induzido, com perfeita recuperação, se alimentando e mantendo parâmetros e necessidades fisiológicas preservadas e voluntárias (FIGURA 3). A manutenção do dreno torácico foi mantida por 3 dias com redução progressiva do pneumotórax. Foi mantida cobertura antibiótica e analgésica por 7 dias, junto com imunomodulação (M1), ômega 3, terapia integrativa energética e acupuntura.
Adenocarcinoma Papilífero Pulmonar - Quimioterapia
Após lobectomia total do lobo direito, o exame histopatológico confirmou a presença de uma neoplasia maligna primária do pulmão classificada como Adenocarcinoma Papilífero Pulmonar, com figuras de mitoses frequentes, com 71 mitoses, em 10 campos no aumento de 40x. Observou-se trechos de necrose concomitante à presença de debris celulares e leucócitos degenerados.
A literatura a respeito de Adenocarcinoma Papiloide Pulmonar relata que a cirurgia é sempre a melhor solução e que os bons resultados a médio prazo de tempo não excluem a hipótese de recidiva. Em qualquer caso há pelo menos um aumento muito significativo da sobrevivência com qualidade de vida. O prognóstico é sempre reservado. Assim, optou-se pelo emprego de quimioterapia adjuvante após a ressecção cirúrgica utilizando-se Vinorelbina (6 aplicações ) e Carboplatina (6 aplicações) alternadas em 7 dias com duas semanas de intervalo, manteve-se concomitantemente a imunomodulação homeopática com M1.
Figura 3.
Esquerda: 1 ano e 6 meses pós-cirúrgico Imunomodulador Homeopático M1 4 gotas 4 vezes ao dia, até hoje.
Direita: Recuperação após 12 horas da lobectomia total do lobo direito. O exame histopatológico confirmou a presença de Adenocarcinoma Papilífero Pulmonar. A Imunomodulação Homeopática com M1, suplementação com ômega 3 e terapia integrativa energética são mantidas até hoje.
Imunomodulador M1
imunomodulação homeopática com M1 suplementação com ômega 3 e terapia integrativa energética são mantidas até hoje. As ultrassonografias e RX após cirúrgica (FIGURA 3), 1 mês, 6 meses, 12 meses e 18 meses indicaram estruturas normais, sem recidiva tumoral ou metástases